5 Coisas Sobre:
Stockholm Brunch
Nos dias 30 de abril e 1 de maio, O Apartamento serviu um Brunch Sueco. Os lisboetas aderiram, marcaram, juntaram-se à mesa e conversaram com pessoas que nem sequer conheciam. O evento foi um sucesso, mas a sua organização data de três meses antes. Em Estocolmo. Em baixo, encontrará algumas das curiosidades sobre esse processo.
1. Dois chefs vieram propositadamente de Estocolmo a Lisboa
Em fevereiro O Apartamento foi a Estocolmo e teve o privilégio de conhecer Annika Santunione e Jonas Findell, donos de dois dos mais concorridos cafés da capital sueca: Kaffeverket e Snickbarken 7. Estes espaços, além da invejável decoração, servem saladas incríveis, smoothies coloridos e, claro, bom café. Convidamos Annika e Jonas para vir até Lisboa cozinhar n’O Apartamento. Infelizmente, Jonas não podia vir, tinha de ficar a tomar conta do terceiro espaço que ambos irão abrir nos próximos meses. Apesar dessa pressão, Annika veio e trouxe com ela uma das suas cozinheiras de maior confiança, Mieke.
2. Foi Antonio Afonso quem fez tudo isto acontecer
Antonio é português, mas nasceu na Suécia. É dono de uma empresa de webdesign, em Estocolmo, chamada Afonso. Ama Portugal e é um verdadeiro embaixador de Lisboa no estrangeiro. Graças a ele, conhecemos Annika e Jona, um dos seus clientes. E mais, Antonio apresentou-nos também a outro seu cliente, o dono da Papercut, mas sobre isso falamos no quinto ponto. Além desta ponte entre os vários intervenientes deste evento, Antonio ainda veio a Portugal, pôs o avental e foi para a cozinha ajudar Annika e Mieke. A prova é esta.
3. Aprendemos a fazer um prato escandinavo: Gravlax
Se não sabe o que é gravlax, tem perdido uma óptima e fácil oportunidade de impressionar os amigos num jantar caseiro. Se espreitar o menu do brunch aqui encontrará a descrição de um “beetroot cured fish”. Esse é o Gravlax, que em sueco significa salmão enterrado. Isto porque, para fazer Gravlax é preciso curar o peixe durante três dias, enterrando-o numa mistura de sal, açúcar e ervas. O salmão deve ser virado de 12 em 12 horas e congelado 24 horas antes de servir. Congelar o gravlax ajuda na hora de o laminar em fatia finas. Neste caso, Annika usou beterraba para curar o salmão, o que o deixa com margens cor-de-rosa.
4. A sobremesa incluía um produto bem português
Para sobremesa, Annika decidiu trazer uma das receitas mais bem sucedidas dos seus cafés em Estocolmo: banana bread. Normalmente, Annika cobre o banana bread com xarope de ácer, mas n’ O Apartamento, o topping foi outro. A marca Samelas contactou-nos e ofereceu-se para ser nosso parceiro e enviar-nos embalagens de mel. Esse mel pôde ser usado na sobremesa e ainda para oferta de um frasco por cada pessoa que veio ao brunch. A Samelas é uma marca de mel raw produzido na Serra da Estrela. Obrigada pelo maravilhoso néctar!
5. Não foram só os chefs que vieram de Estocolmo. As revistas também.
A Papercut é uma loja de revistas em Södermalm, um bairro da capital sueca. Esta loja é popular na Europa inteira por ter sido das primeiras a vender revistas contemporâneas. Mais uma vez, foi Antonio Afonso quem nos deu a conhecer o dono da Papercut que, depois de ouvir o que era O Apartamento, alinhou logo numa parceria. Mais de dez títulos diferentes foram enviados para O Apartamento para serem vendidos durante uma semana e, claro, nos dias do brunch. Ambrosia, Lucky Peach, Wilding, Jarry são alguns exemplos das publicações que estiveram à venda por cá.
Obrigada Antonio, Annika e Mieke pela experiência.